quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Não sei se é para rir ou se é para chorar

Todos sabemos que num Estado de Direito a presunção da inocência é um direito que assiste a todos os arguidos de um processo. Eu que não sou jurista não tenho nada que me meter o nariz onde não sou chamado. Nem sou mesmo de meter o nariz. Mas é sempre o meu nariz, um dos órgãos que sofre quando eu choro. E como eu não sei se isto é para rir ou para chorar o melhor é tomar algumas atitudes preventivas. Ah, é verdade, já estava a perder o fio ao raciocínio, não fosse a providencial preventiva. È que é mesmo de uma prisão preventiva que eu vou falar. O Público, há pouquinho, noticiava que o sr. Vale e Azevedo, que estava em prisão preventiva por causa de uma tal Euroária, acaba de ser libertado pela Relação de Lisboa, porque o dito senhor não foi ouvido numa diligência processual feita ao juiz do processo. Pronto! O caso pode não estar arrumado, mas a justiça tem destas coisas… Nem é preciso provar a culpabilidade ou a inocência. Basta que haja um errozinho no processo. Aposto que haverão muitos mais a beneficiar destes errozinhos. Esperem pelas próximas notícias. Já não falta muito.

PS. Este pèésse ao contrário de outros não é para dizer que gosto muito da palavra errozinho. È para dizer que o errozinho faz-me sempre espécie…

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