quinta-feira, abril 29, 2004

Porto

Acabei de voltar. Obrigado a quem me desejou boa viagem. A quem mandou beijinhos ao Porto, confesso que não me ajoelhei para beijar o chão, só porque tenho uma hérnia e não porque eu tenha alguma coisa contra o Papa. Mas mandei beijinhos para o ar.
Eu não vou muitas vezes ao Porto e, das vezes que lá vou, raramente tenho tempo para passear. Ontem cheguei ás 7 da tarde, mas ainda deu para um pequeno passeio. Do hotel até à Batalha, a pé, não é longe. Mais abaixo uma espreitadela ao Douro. No miradouro, claro. Mas voltando à Batalha. Ainda lá continua, quase em ruínas, o Águia D’Ouro. E também o Chave D’Ouro. E o velhinho “mijadouro” (sim sei que não se escreve assim). Mas está lá! Depois descer as escadinhas dos Guindais. Onde uma menina tratava dos seus oito gatos, ou gatas, ou ambos. Sim oito e todos bonitos. Onde, a meio, uma bicicleta estava estacionada, amarrada com correntes e cadeados ao corrimão. Quem subirá ou descerá aquela escadaria toda de bicicleta? Só se for promessa. Parar três vezes para tirar um cigarro para dar. ‘Desculpe, arranja-me um cigarrinho?’. Com certeza. Eu sei que é mau fumar. Mas não consigo negar um cigarro a quem me pede. Chegar à ponte D. Luís. Em obras, para que o metro passe até Gaia. Ler do lado de lá, os nomes todos das caves e pensar se já bebi um Porto de cada uma daquelas marcas. E descer um pouco até à Ribeira, Para ver in loco, o que costumo ver na TV. O D. Tonho, O Presuntisco, e outros. A hora do jantar estava próxima, um táxi levou-nos ao Aleixo.

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