terça-feira, outubro 18, 2005

810. As putas (I)



São como as putas, só que são gajos. Ou melhor, são como as alternadeiras. E eu estava, com certeza, com um néon na testa a acender e a apagar: TANSO!, TANSO!, TANSO!.
Só que “estes” tipos, não se sentando nos nossos colos, nem nos deixando passar a mão na perna, como fazem as putas, são eles que nos passam a mão no pelo. Depois de alguma conversa, por sinal bem simpática, ofereci uma cerveja. Preferiram uma cuba livre. E depois mais outra e eu que sim, senhor. Depois veio a conta e o nosso almoço foi metade do preço das cubas livres que paguei. Ainda tenho o néon na testa a piscar.

PS1. Conto este episódio não para exorcizar a minha humilhação, mas apenas como aviso à navegação. Cuidado com os jaqueteros.

PS2. Com a conta na mão queixamo-nos às autoridades. A cidade é altamente patrulhada pelo que é facílimo encontrar um polícia em qualquer raio de 25 metros. Os próprios ficaram “escandalizados” com o preço pago. No entanto, recusaram a deslocarem-se connosco à esplanada que estava a menos de 20 metros mas aconselharam-nos a ir apresentar queixa na esquadra, avisando-nos que poderia demorar a tarde inteira para fazer a participação. É o vais!

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