segunda-feira, março 23, 2009

1397. Mil novecentos e setenta e quatro (ler 1974)


Sem exagero sei de cor mais de mil anedotas. Só de padres contabilizo 37 e do menino Carlinhos 71. Se o meu blog fosse de anedotas alimentar-se-ia mais uns três anos sozinho.

Sem exagero, desculpem repetir-me, tiro mais de mil fotos por mês. Tiro de patos e de andorinhas, de aranhas e estevas, de amendoeiras em flor e em fruto com certeza. E alguns retratos também. E até ao Cristo-Rei! Se o meu blog fosse de fotografia alimentar-se-ia mais de dez anos de imagens.

Sem exagero (lá estou eu), há casos e factos políticos mais de mil em cada ano. E se não os houvesse pediria ao professor Marcelo para os criar. E com eles, discorrendo da esquerda para direita ou da direita para esquerda escreveria neste blog mais de 100 anos seguidos ou, se a tanto não me sorrisse a vida, tantos anos quantos os que Pacheco Pereira escrevesse.

Sem exagero, e agora é mesmo sem nenhum exagero, já escrevi mais de 100 poemas e os poetas verdadeiros, mais de mil e outros mil e, se bem contados mais mil lhes somarei. Se o meu blog fosse de poesia eu poderia alimentá-lo mais um ano, quiçá mais um e outro um se rimasse com atum!

Sem exagero já se marcaram de penaltis mil e de foras-de-jogo outros mil. De chicotadas mais mil e de jogadas boas nem tantas mas quase mil eu diria. Se o meu blog fosse de bola, redondos números, seriam mil anos de escrita sem parar.

Sem exagero vos digo e sabeis que eu vos não minto, só de felinos há quatro que me povoam os dias. De anfíbios outros dois e plantas há rosas, amores-perfeitos e coentros e outras de cujo nome se me escasseia a memória. Mais de mil não é certo mas muita história contaria e até pardais eu criei e a galinha “solipanta” e até o “pinto da bosta”.

Mas o meu blog não é isso e, sem exagero vos digo que o meu blog é de amor. E isso custa porque um amor como este não se alimenta de beijos, tão pouco de cartão Visa. É de letras e palavras e palavras feitas frases e frases feitas sentido. E isso custa. Sem exagero vos digo que este meu amor me cansa, mas a vós vos devo não me divorciar dele. Enquanto me lerem eu existo. Mais de mil dias e quase outros mil também. 1974 dias na vossa presença. E se não escrevo o número por extenso é porque 1974 é para mim, também, uma data de amor.

Foto PreDatado

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